“Todxs são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se axs brasileirxs e estrangeirxs residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]”
Esse é o artigo 5º da Constituição Federal Brasileira. Na nossa versão, ele foi modificado para garantir que de fato todos os brasileiros e brasileiras sejam contemplados no discurso. Isto foi feito substituindo todas as letras que caracterizam gênero em adjetivos e substantivos por um “x”.
Tal sistema é conhecido como “linguagem não-binária” ou “linguagem neutra”, um conceito defendido por ativistas dos movimentos feministas e LGBT que tem como objetivo descaracterizar o “binarismo” da linguagem, isto é, a ideia de que palavras são necessariamente femininas ou masculinas.
Para os adeptos da linguagem neutra, a linguagem binária tem papel na perpetração dos estereótipos de gênero. Uma língua que toma o masculino como regra e o feminino como exceção, dizem, é perfeita para reforçar a exclusão das mulheres - e também de indivíduos de gênero não-binário, isto é, que não se identificam nem como homens, nem como mulheres.
No entanto, o uso de linguagem escrita neutra costuma levantar debates acalorados sobre o peso real do sexismo na linguagem, a dificuldade de transportar o conceito para a linguagem falada e, por fim, os problemas de acessibilidade para deficientes visuais que esse tipo de uso provoca em alguns casos.
Esse é o artigo 5º da Constituição Federal Brasileira. Na nossa versão, ele foi modificado para garantir que de fato todos os brasileiros e brasileiras sejam contemplados no discurso. Isto foi feito substituindo todas as letras que caracterizam gênero em adjetivos e substantivos por um “x”.
Tal sistema é conhecido como “linguagem não-binária” ou “linguagem neutra”, um conceito defendido por ativistas dos movimentos feministas e LGBT que tem como objetivo descaracterizar o “binarismo” da linguagem, isto é, a ideia de que palavras são necessariamente femininas ou masculinas.
Para os adeptos da linguagem neutra, a linguagem binária tem papel na perpetração dos estereótipos de gênero. Uma língua que toma o masculino como regra e o feminino como exceção, dizem, é perfeita para reforçar a exclusão das mulheres - e também de indivíduos de gênero não-binário, isto é, que não se identificam nem como homens, nem como mulheres.
No entanto, o uso de linguagem escrita neutra costuma levantar debates acalorados sobre o peso real do sexismo na linguagem, a dificuldade de transportar o conceito para a linguagem falada e, por fim, os problemas de acessibilidade para deficientes visuais que esse tipo de uso provoca em alguns casos.
Leia na íntegra em: https://www.nexojornal.com.br
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